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PETROBRAS TRIPLICOU NÚMERO DE SERVIDORES MILITARES

Redação - 01/09/2021 10:41

Diante de um cenário alarmante no Brasil com a disparada no preço dos combustíveis, a Petrobras vê o seu quadro de servidores ser preenchido por militares, após o general Joaquim Silva e Luna assumir a presidência da companhia, em 2019.

No total, já são dez oficiais abrigados na estatal, mais do que o triplo da gestão anterior, de Roberto Ferreira Dias, exonerado, segundo Bolsonaro, por não conseguir conter o preço do diesel e da gasolina no país, que na gestão de Luna só tem aumentado.

Sem chamar atenção, colocou ao menos seis assessores para atuar em cargos de apoio à presidência, entre eles um ex-chefe de Marinha, nomeado para a Transpetro, subsidiária da Petrobras.

Fazem parte da lista de novatos o coronel Ricardo Pereira de Araújo Bezerra, o major Ângelo Martins Denicoli e os capitães Luiz Sérgio Mendes e Arceli Pedrozo de Oliveira, contratados como assessores da presidência, além do coronel Jorge Ricardo Áureo Ferreira, chefe de gabinete de Silva e Luna. O sexto integrante do grupo é o almirante Ilques Barbosa Júnior, alocado como assessor da presidência da Transpetro, voltada às operações de importação e exportação de petróleo e produtos derivados, gás e etanol.

A nova tropa se une a outros três militares abrigados na direção da estatal desde os tempos de Castello Branco, por indicação do próprio Bolsonaro, que continuam em seus cargos – o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que teve seu nome aprovado em assembleia de acionistas realizada na semana passada para seu terceiro mandato como presidente do conselho de administração, o capitão-tenente Carlos Victor Guerra Nagem, contratado para a assessoria da presidência com salário de R$ 55 mil por mês, e o coronel Ricardo Silva Marques, que assumiu a gerência executiva de Inteligência e Segurança Corporativa.

 

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