A taxa de desocupação na Bahia cedeu um pouco e ficou em 19,7%, no segundo trimestre deste ano. Na comparação com o 1º trimestre, quando havia atingido o recorde de 21,3%, o indicador recuou 1,6 ponto percentual, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). Os dados foram divulgados hoje (31) pelo IBGE.
Embora a variação para baixo não seja estatisticamente significativa, foi a queda mais intensa nessa comparação desde o início da série histórica da PNADC, em 2012.
Com isso, a Bahia deixou de ter a maior taxa de desocupação do país, mas ainda ficou em 2º lugar, abaixo de Pernambuco (21,6%). A taxa baiana no 2º trimestre foi também a menor para o estado desde o 1o trimestre de 2020, portanto desde o início da pandemia da Covid-19.
No Brasil como um todo, a taxa de desocupação ficou em 14,1% no 2º trimestre de 2021, também mostrando tendência de queda frente ao trimestre anterior (14,7%). Nesse confronto, o indicador aumentou apenas em 5 das 27 unidades da Federação.
A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam, procuraram trabalho e estavam disponíveis para assumir) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).
Veja também: Nº de trabalhadores na Bahia alcança maior patamar desde o início da pandemia
Foto: Minne Santos/Agência Alagoas