O mercado financeiro subiu sua estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, pela vigésima primeira semana seguida, e também passou a ver uma expansão menor da economia brasileira neste ano. As previsões do mercado constam no relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para o ano de 2021 subiu de 7,11% para 7,27%. O centro da meta de inflação, em 2020, é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Com isso, a projeção do mercado fica cada vez mais acima do teto do sistema de metas. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia. As informações são do G1.
Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016. Para 2022, o mercado financeiro subiu de 3,93% para 3,95% a estimativa de inflação. Foi a sexta alta seguida no indicador. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.
Foto: Raphael Ribeiro/BCB