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AUMENTO DA TAXA BÁSICA DE JUROS ENCARECE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, MAS BUSCA CONTINUA ALTA

Redação - 28/08/2021 15:00

Com o índice que mede a inflação oficial (IPCA) acumular no ano em quase 6% – 9,3% nos últimos 12 meses –, e a Selic subir a 5,25%, com projeção de encerrar 2021 em 7,5%, quem vinha procurando o melhor momento para investir em imóveis resolveu recuar..

A Selic é um instrumento utilizado pelo governo como forma de conter o aumento dos preços e, como resultado, o crédito imobiliário já está mais caro – entre 7% e 8%. Por se tratar de investimento a longo prazo, além de impactar no valor da prestação mensal, o aumento resulta também em um custo maior no final.

Contudo, o cenário ainda é positivo. Isso porque os preços dos imóveis são os mais baixos desde 2014, auge do setor no país; além disso, nessa mesma época, a título de comparação, o financiamento bancário tinha taxa média de 12%.

A expectativa é que os financiamentos imobiliários com recursos da poupança (principal fonte) cresçam 57% em 2021, comparado ao ano anterior, e alcancem a marca de R$ 195 bilhões em empréstimos.

Balanço divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) anteontem aponta que nos seis primeiros meses do ano foram vendidas 261,4 mil unidades novas em todo o país. O número é 34,4% maior que o acumulado no mesmo período do ano passado.

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