O prefeito Bruno Reis explicou que a decisão de revogar o tombamento do conjunto arquitetônico da Residência Universitária 1 (R1) da UFBA, no Corredor da Vitória, foi motivada por uma questão de responsabilidade federativa.
“O entendimento do prefeito é que cada ente federativo tem responsabilidade sobre seu patrimônio. Cabe à prefeitura tombar patrimônio municipal e da cidade. Não é responsabilidade da prefeitura o ensino superior. A prefeitura já tem que cuidar do Museu da Misericórdia, do Museu das Baianas, dos Arcos do Taboão e a prefeitura tem que tombar residência para ter mais responsabilidade? Cada um tem as suas e a prefeitura é a que tem menos condição de dar conta”, disse o prefeito nesta sexta-feira.
O conjunto é composto pelo casarão, jardins e encosta, e tem características da arquitetura eclética do início do século 20, sendo um remanescente entre prédios históricos demolidos no Corredor da Vitória ao longo das últimas décadas. A publicação do Diário Oficial sobre a revogação diz que se baseia na Lei nº 9.379/2018, que trata da relação de crédito com a Caixa.
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