A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) está elaborando um Plano de Ação para ampliar o impacto de polÃticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável dos territórios das bacias hidrográficas dos rios ParnaÃba, São Francisco e nos municÃpios do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
O objetivo é estimular atividades econômicas de maior valor agregado e capacidade de inovação. O plano tem como base conceito desenvolvido pela Universidade de Harvard e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), segundo o qual alguns setores produtivos são chave por estabelecer importantes conexões com as demais atividades econômicas, induzindo o desenvolvimento sustentável e a geração de renda.
O Plano de Ação contratado pela SUDENE, que integra o Projeto de Cooperação Internacional em execução com o apoio do PNUD, identificará quais as conexões intersetoriais que a estrutura produtiva local já tem, quais as capacidades de integração com cadeias globais de valor e quais impactos as polÃticas públicas poderão ter no aumento da competitividade local.
A ideia é elaborar um planejamento conectado à realidade do território, capaz de integrar polÃticas públicas e agentes públicos e privados. Uma série de estudos será apresentada nos próximos meses. Até o momento, já foram lançados detalhamento metodológico e documento preliminar de estudo de complexidade econômica.
“Muitos estudos já foram feitos sobre essas bacias. Mas nossa proposta agora é ouvir os estados, criar sinergia intergovernamental para termos um documento norteador para os arranjos produtivos que possam se desenvolver na região, envolvendo questões hÃdricas, de desenvolvimento sustentável e governançaâ€, explica o diretor de Planejamento e Articulação de PolÃticas da SUDENE, Raimundo Gomes de Matos.
Para a representante residente assistente para Programa do PNUD, Maristela Baioni, a iniciativa representa uma visão de longo prazo importante para a região. “PolÃticas públicas que levam em consideração a realidade local e, ao mesmo tempo, aproveitam a experiência internacional têm tudo para favorecer um desenvolvimento mais inclusivo e sustentávelâ€, observa.
Foto – Governo Federal