Após determinar que as plataformas digitais suspendam o repasse de valores de publicidade a páginas investigadas pela propagação de fake news, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prepara uma resolução específica para barrar, em definitivo, a monetização de canais utilizados para fins políticos durante as eleições. A ação atinge ações tanto de candidatos como de apoiadores.
A avaliação é que os recursos arrecadados pelas contas se encaixam em financiamento privado de campanha, o que não é permitido pela atual legislação.
Segundo entendimento da corte, a injeção de valores oriundos de publicidade em canais e páginas já pode ser considerada ilegal pelas normas atuais, mas uma resolução pode tornar a questão mais clara.