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SETOR DE EVENTOS COMEÇA A TRAÇAR ESTRATÉGIAS PARA O CARNAVAL 2022

Redação - 04/08/2021 17:26

O avanço da vacinação no país começa a projetar uma nova realidade para o setor de eventos de cultura e entretenimento, o mais afetado pela pandemia do coronavírus (Covid-19).

Atendendo ao pedido do vereador Claudio Tinoco (DEM), e ex-secretário de Cultura e Turismo de Salvador na gestão de ACM Neto, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) promoveu encontro entre o secretário das Subprefeituras da Cidade de São Paulo, Alexandre Modonezi, e o presidente da Salvador Turismo, Isaac Edington, no qual foi apresentado um cenário positivo para a realização do Carnaval 2022, uma das principais datas para o segmento.

Segundo Edington, se a vacinação atingir a maioria das pessoas acima de 12 anos nos próximos meses, haverá Carnaval. Já Modonezi explicou que as festas, na capital paulista, devem ocorrer de forma descentralizada, com foco nos blocos.

Intitulado de “Radar ABRAPE e Retomada dos Eventos nas Nossas Regionais”, o webinar contou, ainda, com a presença do gerente de ação cultural da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), André Brasileiro, e a presidente do bloco de rua carioca Sebastiana, Rita Fernandes.

Pesquisa aponta desejo de brasileiros voltarem a frequentar eventos

Se depender do público, os eventos de cultura e entretenimento podem ser liberados imediatamente, aponta novo estudo da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE), financiado pela Ambev e realizado em parceria com a consultoria Provokers.

De acordo com a pesquisa, 64% dos entrevistados revelaram a intenção de voltar a frequentar, assim que as atividades retomem a normalidade. Foram entrevistados, entre 8 e 12 de julho, homens e mulheres entre 18 e 55 anos que costumavam frequentar atividades pagas de cultura e entretenimento antes da pandemia, em todas as regiões do país.

Perguntados sobre os tipos de atividades que voltariam a frequentar prioritariamente, elegeram cinema e teatro (78%). Os índices apresentados por outros setores foram os seguintes: feiras e exposições (73%), palestras e congressos (69%), eventos esportivos (67%), shows e festivais (51%) e casas noturnas (44%).

Segurança – O uso obrigatório de máscara, com 54%, é a mais citada pelos entrevistados quando questionados sobre qual medida de segurança seria necessária para voltar a frequentar eventos. Na sequência, o estudo destaca a entrada apenas de pessoas testadas ou vacinadas (40%) e redução da capacidade máxima de pessoas no local do evento (32%).

 

 

 

Foto: reprodução Veja SP

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