Principal medalhista do Time Brasil na Olimpíada de Tóquio, Rebeca Andrade, da ginástica artística, conquistou uma medalha de ouro e uma de prata na competição e faturou R$ 400 mil em premiação. Ítalo Ferreira, ouro no surfe, recebeu R$ 250 mil. O POVO explica abaixo como ficou estabelecido os valores das premiações para os atletas brasileiros nos Jogos.
A compensação financeira pelo desempenho de pódio em Tóquio foi definida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). As premiações foram divididas em três categorias, alternando valores entre as cores das medalhas. Com 15 medalhas garantidas pelo Time Brasil até o dia 12 de Olimpíada, as premiações somam R$ 2,25 milhões.
Para atletas que competem modalidade individual ou em dupla, o COB destina R$ 250 mil para quem conquistar o ouro. Já para os medalhistas de prata e bronze, os valores são de R$ 150 mil e R$ 100 mil, respectivamente. Até agora, todas as premiações do Time Brasil ocorreram nesta categoria.
As duplas brasileiras premiadas foram Martine Grael e Kahena Kunze, ouro na vela, que vão receber R$ 250 mil, e Luisa Stefani e Laura Pigossi, bronze no tênis, R$ 100 mil. Os demais medalhistas contemplados com os prêmios do COB competem em modalidades individuais, como Ana Marcela Cunha (ouro na maratona aquática), Thiago Braz (bronze no atletismo) e Rayssa Leal (prata no skate street).
Outra categoria de premiação é a equipe de mais de seis pessoas. As seleções brasileiras de futebol masculino e de vôlei de quadra masculino e feminino devem ser contemplados. A equipe de Richarlison e companhia já garantiu vaga na final e briga pelo ouro.
O COB definiu a premiação nesta categoria da seguinte forma: R$ 750 mil para a conquista do ouro; R$ 450 mil, prata; e R$ 300 mil, bronze.
Por fim, a premiação para equipe de até seis pessoas. Os valores são: R$ 500 mil pela medalha de ouro, R$ 300 mil pela prata e R$ 200 mil pelo bronze.
Maior premiação da história
A Olimpíada em Tóquio marca a maior premiação da história paga pelo COB. Os valores para atual edição são bem superiores a anterior, no Rio de Janeiro, em 2016. Na época, o Comitê pagou R$ 35 mil para os medalhistas brasileiros que subiram sozinhos ao pódio, independente da posição no pódio. Além disso, bancou mais R$ 17,5 mil para quem conquistou medalha acompanhado.
Medalhistas do Brasil em Tóquio/premiações