Em busca de soluções para o momento delicado que o Bahia atravessa na temporada, o técnico Dado Cavalcanti tem testado opções no elenco. Contra o Atlético-MG, na última quarta-feira (28), no Mineirão o jovem Ronaldo, de apenas 20 anos, foi o escolhido para começar entre os titulares. Apesar da pouca idade, o jogador faz parte da equipe de transição diz que não sentiu a pressão pela estreia e agora projeta sequência com a camisa tricolor.
“A pressão é muito individual. Eu me pressiono muito, quero sempre dar o meu melhor, sempre tentar ajudar a equipe. É bom, é assim que faz um grande jogador, fiquei muito feliz. Todos os jogadores e comissão técnica me receberam muito bem”, disse ele durante entrevista na Cidade Tricolor. A única lamentação do atacante foi pelo gol perdido quando a partida no Mineirão ainda estava empatada por 0x0. Depois de receber um bom passe, ele driblou o marcador, mas finalizou fraco e viu o goleiro Everson fazer grande defesa.
“Fico feliz pelos elogios, eu não esperava, até porque perdi um lance ali que poderia ter definido o jogo, fiquei muito triste. Independente de tudo a gente tinha que sair com um resultado bom, mas não conseguimos. Agora temos que pensar no Sport, fazer um bom jogo para voltar a pontuar e voltar a marcar gols, que é importante”, explicou. Por falar em Sport, Ronaldo deve ser mantido na equipe diante do rival pernambucano, neste domingo (1°), às 18h15, no estádio de Pituaçu. Sem vencer há três jogos pelo Brasileirão, o tricolor precisa voltar a pontuar para amenizar a crise e não se complicar na competição.
Fã do Fenômeno
Nascido no início dos anos 2000, Ronaldo é mais um da geração que recebeu o nome em homenagem ao centroavante pentacampeão do mundo pela Seleção Brasileira. Apesar de ser fã do Ronaldo mais famoso, o jogador do Bahia diz que evita comparações. “Na época que eu nasci o meu irmão era bastante fã, acompanhava muito, e colocou esse nome por conta do Ronaldo Fenômeno, que estava alta nessa época. Eu também sou fã, ele jogou demais. Eu também gosto, não de ser comparado, mas de ter o mesmo nome. Isso é gratificante para mim. Se comparar ao cara é difícil (risos)”, finalizou.