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SÓCIO DA PRECISA PEDE QUE CPI REMARQUE DEPOIMENTO

Redação - 29/07/2021 19:45

Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, empresa intermediária na compra da vacina Covaxin, pediu à CPI, mais uma vez, que remarque o depoimento dele à comissão. O cronograma previa ouvir Maximiano na próxima quarta-feira, 4, mas os advogados do empresário dizem que ele embarcou para a Índia no último domingo, 25, para se reunir com a Bharat Biotech, laboratório que produz a vacina Covaxin. Os defensores também pedem que ele não seja alvo de condução coercitiva.

A solicitação foi para que ele seja convocado a depor após o dia 10/8, quando terá retornado ao Brasil. No entanto, a Anvisa recomenda que todo viajante que esteve no continente indiano deve ficar em quarentena de 14 dias.

A defesa de Maximiano acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para que a ministra Rosa Weber reconsidere decisão que tornou obrigatório o comparecimento de Maximiano na CPI da Pandemia.
O STF já havia autorizado que Francisco Maximiano permaneça em silêncio nas perguntas que possam incriminá-lo. No entanto, ele é obrigado a comparecer à comissão.

O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) recomendou que Maximiano retorne ao Brasil para falar a CPI na data agendada. Caso contrário, o senador ameaça tomar medidas drásticas. “Recomendo ao senhor Maximiano que retorne de imediato. Não titubearemos em pedir a prisão preventiva do Maximiano. Evadir-se do país quando tem uma investigação em curso é crime”, afirmou Randolfe

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