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EDUCAÇÃO FINANCEIRA FICA MAIS ATRATIVA COM ENTRETENIMENTO

Redação - 26/07/2021 07:30 - Atualizado 26/07/2021

Saber administrar as finanças, investir dinheiro e consumir de forma consciente não são tarefas fáceis. Para isso, a educação financeira é necessária, mas o tema assusta os consumidores, sendo muitas vezes encarado como complicado e, até mesmo, entediante. Mas existe uma solução para descomplicar o assunto e torná-lo mais agradável: unir aprendizado e entretenimento.

No Brasil, 48% da população não controla o seu orçamento, de acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Nesse cenário, o Plusdin, fintech brasileira de indicadores de serviços financeiros, que recomenda produtos de acordo com as necessidades de cada cliente, buscou o entretenimento como refúgio para aproximar os usuários de seus serviços da educação financeira.

A empresa fez um mapeamento e selecionou cinco filmes que podem ajudar o telespectador a entender um pouco mais sobre finanças. “A ideia de listarmos algumas tramas que abordam o tema surgiu justamente para mostrar que educação financeira não precisa ser chata ou complicada. É possível se entreter e, ao mesmo tempo, aprender um pouco mais como lidar com valores”, explica o Founder e CEO do Plusdin, Alberto André.

Os longas-metragens indicados são: O Homem que Mudou o Jogo; A Grande Aposta, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom, Grande Demais para Quebrar e O Lobo de Wall Street. Quem conhece todos os filmes é o doutor em Ciências Econômicas, consultor de finanças e professor da Baiana Business School, Antônio Carvalho.

Para Carvalho, grande parte dos brasileiros são avessos à matemática e a tudo que sugere quantificação e cálculos, principalmente as finanças pessoais. Isso, então, soma-se ao consumismo e gera rejeição à educação financeira. Por isso, novas estratégias de ensino devem ser usadas. “Métodos lúdicos, que entretêm e divertem são sempre atraentes em todas as áreas, até mesmo na educação superior na área de negócios, o Storytelling (contação de histórias) tem se revelado uma ferramenta excelente de envolvimento, reflexão e conquista de alunos, empresários e gestores”, afirma o economista.

No ensino superior

Nas universidades, atividades interativas e descontraídas como instrumentos pedagógicos já são comuns, principalmente em cursos que têm o setor financeiro como objeto de estudo. “Dentro da academia, você tem uma série de formas lúdicas, não só filmes, mas games e atividades práticas”, pontua a administradora e coordenadora do curso de Administração da Unifacs, Luciana Buck.

Neste período de pandemia, os discentes do curso de administração da instituição estão imersos em projetos criativos, como um game de empresa, da plataforma Simulare. No jogo, os alunos tomam decisões financeiras e empresariais, criam sua corporação e competem com outras. Assim, por meio de simulações e entretenimento, vão se aproximando cada vez mais do mundo das finanças.

“Dentro da dinâmica, você tem decisões de produção, de compra, de investimento, tomada de empréstimo, contratação de equipe, remuneração e investimento em marketing. Tudo isso envolve despesa, custo, investimento e análise de rentabilidade”, explica Buck. Com muitas ferramentas lúdicas disponíveis, aprender sobre finanças pessoais ou corporativas pode ser agradável. Segundo uma pesquisa divulgada pela S&P Global FinLit Survey, apenas 28% dos brasileiros têm conhecimentos aprofundados sobre finanças e economia e passaram por um processo de educação financeira. Portanto, aproveitar mecanismos dinâmicos para se aproximar do tema é importante.

Foto: divulgação

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