A imagem de um atleta treinando isolado, assim como o médico e a enfermeira japonseses conduzindo a tocha olímpica, foram alguns dos marcos da abertura dos jogos olímpicos de Tóquio, na manhã desta sexta-feira (23). A pandemia – que adiou a Olimpíada em um ano e quase inviabilizou a realização do torneio – deu o tom da cerimônia.
Foi uma solenidade mais enxuta restrita a cerca de mil convidados entre chefes de estados e membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) . No espetáculo, o Japão procurou passar uma mensagem de união e superação, a despeito dos protestos contra o evento nas ruas da capital japonesa. A cerimônia cativou com muita tecnologia e emocionou com uma mensagem de paz ao som do clássico “Imagine”, dos Beatles. Coube à tenista japonesa Naomi Osaka, a atleta mais bem paga da história em uma única temporada, acender a pira olímpica.
Brasil
O desfile das delegações obedeceu ao alfabeto japonês. O Brasil foi o 151º a se apresentar, contando com quatro atletas na solenidade. A intenção do Comitê Olímpico Brasileiro foi evitar contaminações pelo novo coronavírus e eventuais cortes de atletas. Os porta-bandeiras foram Ketleyn Quadros, bronze em Pequim 2008 com o judô feminino, e Bruninho, ouro com vôlei masculino no Rio 2016. A delegação contou ainda com a caçula do time brasileiro. Rayssa Leal, de 13 anos, é a atleta mais jovem a disputar as olimpíadas pelo Brasil. E também faz história por disputar uma modalidade que estreia nos jogos de Tóquio, o skate. Com informações do Terra e do GE.
Foto: reprodução/perfil do Twitter do COI para o Brasil