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POETA É ACUSADA DE APROPRIAÇÃO CULTURAL AO USAR KIMONO

Redação - 22/07/2021 14:19 - Atualizado 22/07/2021

A tentativa do Encontro de homenagear o Japão, país sede dos Jogos Olímpicos de 2020/2021 saiu pela culatra, e a atração global acabou sendo acusada de apropriação cultural por ter vestido um kimono no programa desta quinta-feira (22).

Na internet, a escolha da pelo traje tradicional da cultura japonesa utilizado por mulheres, homens e crianças, foi criticada por telespectadores. “Patrícia Poeta |fantasiada| de japonesa e dizendo homenagear a cultura e costumes nipônicos”, sinalizou um internauta.

“Patrícia Poeta usando kimono e aí eu fico me perguntando estamos em 2021 será que não tem ninguém na Globo pra falar que apresentar um programa de kimono talvez não seja uma boa ideia”, questionou outro.

Apesar de posicionamentos contrários ao programa, outros internautas apontaram também a falta de conhecimento dos telespectadores que estavam reclamando da homenagem e afirmando que Poeta havia se “fantasiado” de gueixa, resumindo o uso do kimono as mulheres que eram as praticantes da arte.

“O povo dizendo que a Patrícia Poeta tá vestida de gueixa só porque ela está de kimono”, pontuou um internauta em defesa da emissora. “O brasileiro precisa ler um pouquinho mais sobre o que realmente é apropriação cultural”, disse um segundo.

Poeta não chegou a pintar o rosto nem utilizar uma maquiagem para puxar mais os olhos, como é de costume quando se representa uma pessoa japonesa na televisão, ato considerado xenofóbico. Além da vestimenta, a jornalista apresentou comidas típicas do país, objetos, e relembrou sua passagem pelo Japão em uma matéria de arquivo.

Após o primeiro quadro do programa, a apresentadora, que substitui Fátima Bernardes, abandonou o kimono e passou a usar um vestido. A emissora não se pronunciou sobre a acusação.

Foto: Instagram

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