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VENDAS NO COMÉRCIO TÊM MAIOR ALTA PARA ABRIL EM 21 ANOS

Redação - 16/07/2021 07:00

Por conta da quarentena, imposta devido à pandemia de Covid-19, o mercado varejista passou por algumas transformações significativas, mas em 2021, teve um grande avanço: segundo pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em abril, as vendas no varejo apresentaram alta de 1,8% na comparação com o mês anterior, o que, segundo o levantamento, registra o maior ganho para o mês desde 2000. Além disso, na comparação com abril de 2020, as vendas aumentaram cerca de 23,8%.

As expectativas para o segundo semestre de 2021 no setor varejista são altas, pois, embora ainda haja restrições, com a implementação dos planos sanitários de vacinação, é possível que a retomada econômica se amplie. E, pensando nos planos para um futuro próximo, a FortBrasil, fintech de serviços e soluções financeiras que se consolidou como especialista na administração de cartões Private Label co-branded, listou três tendências para o varejo pós-pandemia, para o empreendedor adaptar seu negócio a nova realidade.

A primeira delas é a digitalização. A transformação digital é a nova tendência do mercado e veio para ficar. Os ambientes real e virtual estão cada vez mais próximos, em procedimentos como automação, networking e cadeia de suprimentos. A partir desse movimento, é necessário investir em práticas que auxiliem a comunicação com os clientes, e nesse sentido, a digitalização de documentos trouxe mais economia e agilidade às operações desenvolvidas em e-commerce, proporcionando um consumo democratizado, além de melhorar a experiência dos clientes, influenciando as decisões de compra de produtos e serviços.

Outra tendência que ganhou destaque foi o local circle, ou círculo de consumo local. Por conta da pandemia, muitos trabalhadores perderam seu emprego ou despencaram no número de vendas. O local circle, então, veio como um estímulo para que as pessoas começassem a adquirir produtos vendidos por comerciantes da região, geralmente pequenos comércios do bairro e profissionais autônomos. É uma forma de incentivar o comércio local e garantir o ganha-pão dessa classe de empreendedores.

A terceira tendência que pode tomar o mundo do consumo é o DIY, que se baseia na ideia do “Faça você mesmo”. Esse movimento ganhou ainda mais notoriedade nos últimos meses, pois as pessoas passaram a ter uma visão mais pessoal e individualizada sobre os itens que adquirem e consomem, tendo a inspiração de criadores de conteúdo nas redes sociais. Esse conceito promove uma visão mais pessoal dos produtos, freia a compra de mercadorias vendidas por terceiros e estimula a criação dos próprios itens de consumo, como roupas, calçados e mobiliários. A ideia é produzir bens em escala menor e nível particular.

Foto: divulgação

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