Viúva do capitão Adriano da Nóbrega, Júlia Lotufo está perto de homologar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio, informa a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.
A delação já está na segunda fase, ou seja, foi aceita pelos procuradores e agora são tratados anexos específicos sobre homicídios cometidos por organizações criminosas no Rio de Janeiro.
Homenageado pelo senador Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio e amigo de Fabrício Queiroz, o ex-capitão do Bope é apontado pela Polícia Civil como chefe da milícia de Rio das Pedras e da Muzema, na Zona Oeste do Rio. Adriano foi morto em fevereiro do ano passado, em confronto com a polícia, na zona rural do município baiano de Esplanada.
Júlia já esteve foragida e teve a prisão preventiva decretada, mas a punição foi reduzida a prisão domiciliar. Atualmente, responde a um processo da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital do RJ, por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Após a morte do marido, conforme o processo, coube a ela cuidar do espólio de atividades ilegais de Adriano.