O ministro da Economia, Paulo Guedes, saiu em defesa do governo Bolsonaro nesta quarta-feira, 7, ao afirmar que não presenciou atos de corrupção no governo e que quem acusa o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de cometer atos ilícitos deve prová-los para removê-lo do cargo.
“Você não pode descredenciar a instituição da Presidência, batendo todo dia [dizendo] que tudo está errado e negando qualquer mérito. Tem dois anos sem nenhum escândalo de corrupção, e todo dia tem ‘a cunhada falou’, ‘o primo disse’, ‘não sei quem falou isso’. Pô, então achem, provem e removam se houver. Mas você não pode descredenciar a Presidência”, afirmou Guedes.
“Alguém que foi eleito presidente da República merece respeito”, disse. “E vice-versa. O presidente tem que respeitar a mídia, a mídia respeitar o presidente. Todo mundo respeitar o Congresso, o Congresso respeitar o presidente, o Supremo também respeitar”, continuou o ministro.
O ministro afirmou que, caso testemunhe algum ato de corrupção vai culpar o que chamou de “estatismo”. “Não estou participando nem vendo nenhuma troca de dinheiro por baixo da mesa ou da cueca. Se eu estiver vendo, vou acusar o mesmo culpado de sempre. O estatismo”, disse.
“Não foi alguém do Bradesco que tirou dinheiro de alguém da [petroquímica] Braskem. Vai ser algum órgão público de algum lugar que está fazendo alguma coisa que não devia, fez algum ato de corrupção. E algum pirata privado que veio aqui puxar algum dinheiro também, porque existe a figura também”, continuou.
Foto – Marcelo Camargo – Agência Brasil