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SERVIDORA DA SAÚDE DIZ QUE IRMÃOS MIRANDA NÃO DISSERAM A VERDADE SOBRE COVAXIN

Redação - 06/07/2021 12:16

A CPI da Pandemia iniciou nesta terça-feira (6) sua décima semana de trabalhos ouvindo a servidora Regina Célia Silva Oliveira, fiscal de contratos no Ministério da Saúde. Na CPI, ela afirmou que não identificou “nada atípico” na fiscalização do contrato para compra da vacina indiana Covaxin, alvo de investigação na CPI.

“Não achei nada atípico no processo, no que me cabe. Em relação à minha função de fiscal para fiscalizar a execução do contrato não teve nada atípico”, afirmou a servidora durante depoimento.

Segundo o Estadão, em sua fala inicial, ela apresentou uma versão diferente daquela dada pelo servidor Luis Ricardo Miranda e pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) sobre os trâmites da importação. “Não seria verdade o fato de se ter pagamento antecipado para esse contrato”, declarou a servidora, ressaltando que o pagamento só seria feito após aprovação da vacina na Anvisa.

Aos senadores, Regina Célia diz que não chegou ao ministério por indicação política e que é servidora com perfil técnico há 26 anos. A compra da vacina Covaxin voltou a ser o principal alvo de investigação na CPI. Os senadores suspeitam de um esquema de corrupção no governo do presidente Jair Bolsonaro. Uma das controvérsias é o preço do imunizante, que passou de US$ 10 para US$ 15 por dose após o Ministério da Saúde dar início às negociações, como revelou o Estadão/Broadcast Político.

Em depoimento na CPI, no último dia 25, o servidor Luis Ricardo Miranda, do Ministério da Saúde, afirmou que a importação da Covaxin foi autorizada por Regina Oliveira mesmo após irregularidades nas informações da negociação. “Não trabalho com Luis Ricardo Miranda”, rebateu a servidora.

 

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

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