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PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCE 1,4% EM MAIO, APÓS TRÊS QUEDAS

Redação - 03/07/2021 16:00

A produção industrial brasileira registrou crescimento de 1,4% em maio, na comparação com abril, interrompendo três meses consecutivos de queda, informou nesta sexta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já em relação a maio de 2020, o crescimento foi de 24%, nona taxa positiva consecutiva e a segunda mais elevada da série histórica, abaixo apenas da registrada em abril último (34,7%). Enquanto isso, a média móvel trimestral ficou negativa em 0,8% no trimestre encerrado em maio. No ano, a indústria acumula alta de 13,1% e, em doze meses, de 4,9%.

O avanço de 1,4% da indústria, em maio, foi acompanhado por duas das quatro das grandes categorias econômicas e 15 dos 26 ramos pesquisados. As influências positivas mais importantes vieram de produtos alimentícios (2,9%), em alta após a queda de 3,2% no mês anterior; pelo de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,0%), que eliminou parte da perda de 10,0% registrada em abril, e por indústrias extrativas (2,0%), com o terceiro mês seguido de crescimento, acumulando expansão de 10,0% no período.

Outras contribuições positivas importantes vieram de metalurgia (3,2%), de outros produtos químicos (2,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,0%), de bebidas (2,9%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (6,2%).

Por outro lado, entre as dez atividades em queda, os principais impactos negativos foram de produtos de borracha e de material plástico (-3,8%), que acumula perda de 10,5% em três meses seguidos de queda; máquinas e equipamentos (-1,8%), que eliminou parte da expansão de 2,2% registrada em abril, e produtos têxteis (-6,1%), que acumula perda de 26,5% em cinco meses seguidos de quedas.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a abril, os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (3,6%) e bens de capital (1,3%) assinalaram as taxas positivas de maio, com a primeira interrompendo três meses de queda, com redução acumulada de 11,4%; e a segunda acumulando 4,3%, após dois meses de crescimento.

Já os setores de bens de consumo duráveis (-2,4%) e bens intermediários (-0,6%) apontaram resultados negativos. O primeiro marca a sexta queda seguida, acumulando perda de 16,2% no período. Já o segundo, reduziu a intensidade de queda frente a abril (-1,1%).

Foto: Manu Dias/GOVBA

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