O Ministério Público Federal (MPF) enviou à Justiça Federal uma ação contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello por improbidade administrativa. A ação cita atos de Pazuello que, segundo os procuradores, prejudicaram o combate à pandemia de Covid no país, como: a lentidão na compra de vacinas e a adoção do chamado “tratamento precoce” (que envolve remédios sem eficácia).
Seundo o G1, a ação também pede que Pazuello ressarça R$ 122 milhões ao cofres públicos, relativos ao prejuízo que, segundo o MPF, a gestão dele causou. Caberá à Justiça decidir se tornará Pazuello réu.
A ação do MPF é assinada por oito procuradores da República. Eles listaram atitudes de Pazuello para justificar a improbidade administrativa. Entre elas estão: omissão injustificada do acusado na aquisição de vacinas para imunizar a população ainda em 2020; adoção ilegal – e indevida – do chamado ‘tratamento precoce’ como principal ação de política pública contra a pandemia; omissão na ampliação de testes para a população e na distribuição de milhares de kits de testes PCR, a ponto de perderem a sua validade e ação deliberada para dificultar o acesso da sociedade às informações essenciais sobre a pandemia.
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