Anunciado pelo governo federal, o Plano Safra 2021/2022 totalizará e R$ 251,2 bilhões. O valor é 6,3% maior do que o montante destinado ao período 2002/21 – R$ 236,3 bilhões -, porém a atual edição já surge com um entrave. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que este ano deve haver atrasos na liberação dos recursos, que tradicionamente ocorre a partir de 1º de julho. A entidade critica a data em que o plano foi confirmado.
“A divulgação das condições do PAP (Plano Agrícola e Pecuário) com antecedência permite que todos os atores do agronegócio possam se preparar para o novo ano safra. Porém, quando a divulgação é feita faltando apenas poucos dias para seu início, podem existir entraves para que os recursos sejam oferecidos no dia 01/07”, diz a Febraban.
No detalhamento do Plano Safra, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) contará com R$ 39,3 bilhões (+19% em relação a edição 20/21), já a construção de armazéns vai dispor de R$ 4,12 bilhões (+84%). Voltado para a sustentabilidade no agronegócio, o Programa ABC recebeu no atual plano R$ 5,05 bilhões, 101% a mais.
As taxas de juros para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) subiram de uma faixa de 2,75% a 4% ao ano, para 3% a 4,5% ao ano. O seguro rural – que será liberado a partir de janeiro – tem assegurado R$ 1 bilhão. O valor é menor do que os R$ 1,3 bilhão do Plano Safra passado, porém, após cortes orçamentários no governo federal, foram liberados apenas R$ 948 milhões. Fonte: G1
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