Gabriel Medina não está feliz em ter que deixar a amada, Yasmin Brunet, no Brasil para ter que competir na Olimpíada de Tóquio.
O surfista de 27 anos se queixou da decisão do Comitê Olímpico do Brasil (COB) que impediu o atleta de credenciar a esposa para o acompanhar na competição. Em entrevista à CNN, Medina questionou a proibição.
“Questionei o COB se posso levar a Yasmin, eles falaram que ela não tem nada a ver com o surfe, que ela não poderia ajudar a delegação. Mas e o marido da Tati (Tatiana Weston-Webb)? Ele surfa, participou do Circuito Mundial. Estou só questionando por que eu não posso levar. São as pessoas que me ajudam. Não é porque é melhor, é porque são pessoas que estão no meu dia a dia. Acho certo eles levarem o time deles, só que eu não sei qual a dificuldade de eu levar o meu time. Eu vou ter que viajar sozinho? Por que só comigo, sabe?”.
Segundo o atleta, o COB estaria dificultando a situação para ele, já que é autorizado levar duas pessoas na viagem.
Em resposta as queixas de Medina, o COB informou que “no mês passado realizou a substituição e credenciou Andy King para atuar como treinador do atleta Gabriel Medina na Olimpíada de Tóquio”.
Com isso, de acordo com o regulamento dos Jogos Olímpicos, apenas um profissional que esteja credenciado na lista larga pode substituir outro.
Na web, a situação rendeu ao atleta o título de mimado. “Em plena pandemia, e ele querendo transar antes de ir pra água”, disse um internauta. “Tu vai trabalhar ou tirar férias com a família? Me poupe viu”, questionou outra. “Mimadinho demais”, escreveu um terceiro.
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