Como forma de minimizar os impactos da pandemia para o setor de cultura e eventos, o Ministério Público da Bahia recomendou que a Bahiatursa (Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia) faça repasses para municípios realizarem “lives” de São João.
No último dia 25 de maio, por uma iniciativa da ABAPE, em parceria com as entidades de classe ABEOC, APE, Grupo Bahia e SATED, o Ministério Público convocou audiência pública com representantes do Governo do Estado da Bahia, Prefeitura de Salvador e lideranças do setor cultural e de eventos.
Definitivamente reconhecido como o setor mais prejudicado pelas restrições impostas pela pandemia do novo Coronavírus, profissionais e empresas do seguimento, estão insatisfeitos com a escassez de políticas públicas eficazes para ajudar o setor no enfrentamento da crise que já dura quase 1 ano e meio.
São centenas de empresas e milhares de profissionais que tiveram suas atividades completamente paralisadas e que seguem sem qualquer perspectiva real de retorno.
Como resposta à audiência pública supracitada, o Ministério Público do Estado da Bahia recomendou que a Bahiatursa faça, em caráter de urgência, repasses financeiros para os municípios, no intuito de movimentar a cadeia produtiva mediante a realização de “lives” de São João, desde que realizadas de forma virtual e sem público.
Vale ressaltar que este já é o segundo ano sem a possibilidade da realização dos festejos juninos de forma presencial. Dezenas de milhares de pessoas sobrevivem dos trabalhos gerados pelo setor cultural e de eventos, onde o São João se configura como uma importante e indispensável fonte de renda para esses trabalhadores.
Foto: ilustrativa