Os americanos Michael e Peter Taylor, pai e filho, admitiram nesta segunda-feira (14) pela primeira vez em um tribunal de Tóquio que esconderam o brasileiro Carlos Ghosn, ex-CEO da Renault-Nissan, em uma caixa de equipamento de som para ajudá-lo a fugir do Japão para o Líbano.
Michael e seu filho Peter Taylor admitiram no início do julgamento as acusações apresentadas pela promotoria japonesa. Ao lado de George-Antoine Zayek, um libanês que segue foragido, os Taylor são acusados de orquestrar a fuga.
Os dois podem ser condenados a até três anos de prisão caso sejam condenados. Pai e filho foram detidos pela Justiça americana em maio de 2020, com base em uma ordem de prisão japonesa, e extraditados dos Estados Unidos para o Japão em março deste ano.
Carlos Ghosn tem nacionalidade brasileira, libanesa e francesa e havia sido detido em 2018 em Tóquio por acusações de irregularidades financeiras. O ex-executivo da Nissan e da Renault nega as acusações e diz que fugiu para se livrar da perseguição da Justiça japonesa. (AFP)
Foto: Hussein Malla /AP