A previsão é que o comércio de Salvador tenha uma queda de 2,3% nas vendas, se comparado ao ano anterior, início da pandemia do novo coronavírus. Mas, embora a projeção seja negativa, o desempenho do varejo na capital pode ser considerado razoável, diante do contexto de distanciamento e avanço lento da vacinação.
Esta é uma das interpretações possíveis a partir da avaliação da consultoria econômica Segundo o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, em 2020, a projeção prévia para as vendas neste período era de recuo de 30%, mas o auxílio emergencial chegou e o resultado final foi seis vezes mais ameno tomando como base esta expectativa inicial.
– A pandemia, portanto, está alterando os hábitos de consumo e o comércio deve sentir essa mudança daqui para a frente – destaca Guilherme Dietze.
De acordo com Dietze, a projeção é de crescimento de 18% nas vendas de eletrodomésticos e eletrônicos no mês de junho, a depender de como se comporte a taxa de inadimplência, pois 90% das famílias soteropolitanas são devedoras de cartão de crédito.