Senadores independentes e de oposição, que forma maioria na CPI da Pandemia, decidiram transformar em investigados os ex-ministros da Saúde Eduardo Pazuello e das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o ex-Secretario de Comunicação Fabio Wanjgarten e o ex-secretario-executivo do ministério da Saúde, Elcio Franco. Eles depuseram na qualidade de testemunhas à comissão. O grupo avalia ainda incluir a secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, e a médica Nise Yamaguchi no grupo.
A avaliação foi a de que a condição de investigado muda a forma de abordagem e a responsabilidade dessas autoridades. Além de mudar a forma de abordagem, a mudança facilita a justificativa para a quebra de sigilos. Além disso, se for feito o indiciamento no relatório final, o Ministério Público já poderia propor uma ação penal caso entenda pela existência de algum crime.
Por outro lado, há também alguma vantagem para o investigado. Ele não precisa prestar depoimento e nem mesmo comparecer mais a CPI, pois tem direito a não se auto incriminar.