Segundo pesquisa Poder Data feita nesta semana (7-9.jun.2021) o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT) seguem em empate técnico para o 1º turno das eleições de 2022. O atual comandante do Planalto marca 33% no levantamento, contra 31% do petista. A diferença entre os 2 fica dentro da margem de erro do estudo, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O percentual dos 2 oscilou dentro da margem de erro em relação à pesquisa anterior, feita um mês antes.
O eleitorado permanece dividido em uma “regra dos terços”: 1/3 está com o atual presidente, 1/3 apoia seu opositor mais expressivo e 1/3 flutua entre os demais candidatos, diz-se indeciso ou pretende votar em branco ou nulo. Dentre os demais nomes, o pedetista Ciro Gomes (PDT) teve alta de 4 pontos percentuais, no limite da margem de erro, em relação ao levantamento de maio. Concentra 10% das intenções de voto e consolida-se em 3º lugar. É a 1ª vez que um candidato da chamada “3ª via” desponta entre os demais. Logo atrás vêm Luciano Huck (4%), Luiz Mandetta (4%), João Doria (3%) e João Amoêdo (3%).
No segundo turno o atual presidente perderia na maioria dos cenários e só estaria empatado tecnicamente contra Dória. Mais detalhes sobre a pesquisa de segundo turno você pode acompanhar clicando nesse link
A eleição presidencial está marcada para 2 de outubro de 2022. Os cenários testados agora devem ser tomados como uma radiografia do momento. Esta pesquisa foi realizada no período de 7 a 9 de junho de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes. Foram 2.500 entrevistas em 522 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
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