O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu, nesta segunda-feira, 7, a aprovação pelo parlamento de um novo programa social, que substituiria Bolsa Família, como uma forma de rechaçar a prorrogação do auxílio emergencial para além das parcelas já previstas.
“Passamos 3 ou 4 meses sem pagar auxílio. Voltou de maneira mais moderada. Se nós tivéssemos votado um valor pouco menor no ano passado, talvez pudéssemos espaçar por mais tempo. Mas enfim, são coisas das votações e a gente tem que democraticamente entender. O auxílio deve ficar entre julho e agosto. Eu não acho que a melhor decisão seja postergá-lo.”, afirmou Lira.
“Nós temos que ter um projeto viável para ainda antes do recesso votar um projeto de auxílio, não, mas de renda, permanente em substituição ao Bolsa Família. Inclusive sendo mais socialmente agradável, palatável. Ele vem, com as discussões que tivemos lá atrás, vem com inclusão social”, completou Lira em evento virtual promovido pelo Bradesco BBI.
O auxílio emergencial beneficia hoje 39,1 milhões de brasileiros, com parcelas em valores de R$ 150 a R$ 375. No desenho atual, a última parcela é prevista para julho deste ano.