A falta de punição para o ex-ministro da Saúd, Eduardo Pazuello, por participação em ato político com o presidente Jair Bolsonaro no último dia 23 de maio, gerou revolta também ao senador Jaques Wagner (PT), que acusou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de tentar destruir a hierarquia e disciplina, considerada por ele como a “linha mestra” do Exército brasileiro, com estímulos á insubordinação.
“Não satisfeito em demolir a imagem das nossas relações exteriores no mundo, agora o presidente tenta destruir a linha mestra do Exército brasileiro, de hierarquia e disciplina, estimulando a insubordinação”, criticou.
No regulamento disciplinar do Exército é proibido “manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”.
Em nota, o Comando do Exército informou que acolheu os argumentos apresentados pelo general e diz ter entendido que não houve transgressão ao regimento interno da instituição.
“O Exército de Caxias não se transformará num exército de milicianos”, afirmou o petista.
foto Edilson-Rodrigues-Agência-Senado