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INCENTIVO À INDÚSTRIA QUÍMICA É TEMA DE ENCONTRO ENTRE PRESIDENTES DE CÂMARAS MUNICIPAIS DE SALVADOR E CAMAÇARI

Redação - 03/06/2021 07:12

A mobilização pelo fortalecimento e ampliação da frente de combate à ameaça de revogação do Regime Especial da Indústria Química (Reiq) foi defendida pelo presidente da Câmara Municipal de Camaçari, Júnior Borges (DEM), e pelo presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Jr. (MDB).

O objetivo é sensibilizar o Senado pela manutenção do incentivo. A proposta de fim do regime será avaliada no próximo dia 21 de junho, por meio da Medida Provisória nº 1.034/2021. O encontro aconteceu na sede do jornal A Tarde.

Criado em 2013, o Regime Especial da Indústria Química tem o objetivo de equilibrar a competitividade do setor químico no Brasil, além de isenção em 3,65% no PIS/Cofins sobre a compra de matérias-primas básicas petroquímicas de primeira e segunda gerações. O imposto sobre o faturamento no Brasil é de 40% a 45%, enquanto que nos Estados Unidos e Europa é de apenas entre 20% a 25%.

O presidente da Câmara Municipal de Camaçari, Júnior Borges, defende que o Reiq seja visto como uma condição competitiva necessária. “O Reiq é fundamental para que a indústria química continue sendo fonte de riqueza e de empregos ao país, sobretudo na Bahia, onde pode haver impacto negativo na capital e região metropolitana, afirmou.

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Jr., destacou que o impacto com a perda de empregos reflete também na capital baiana. “Uma vez que grande parte dos trabalhadores dessas indústrias mora na capital, o reflexo na economia deve ser iminente. Mantido o Reiq, as empresas não vão ser tão impactadas e os empregos poderão ser mantidos”, ressaltou.

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