Os professores das escolas particulares de Salvador decidiram não retornar para as aulas presenciais, mas retiraram o indicativo de greve. A decisão foi divulgada pelo Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro-BA), após assembleia na terça-feira (1º).
De acordo com o Sinpro-BA, a categoria compreendeu que a situação da pandemia não melhorou e que há um risco de piora iminente nos casos de Covid-19 em Salvador e na Bahia.
O sindicato também alega que a ocupação das Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem ficado acima dos 80% nas últimas semanas e, com isso, não há “elementos concretos que sirvam para sustentar a retomada segura das aulas”.
Ainda pela assembleia, o Sinpro-BA informou que é preciso discutir a questão do reajuste salarial da categoria, já que a data-base de 2021 foi em 1º de maio. Segundo o sindicato, não houve reajuste em 2020 e nem há definição para este ano.
Assembleias
A última assembleia da categoria foi realizada no dia 24 de maio, quando os professores das escolas particulares da capital baiana já haviam decidido não retornar às atividades presenciais até que toda a categoria esteja imunizada contra o coronavírus, com as duas doses de vacinas.
Foto: Amanda Perobelli/Reuters