O vereador e segundo vice-presidente da Câmara Municipal de Salvador, Isnard Araújo (PL), conduzirá no próximo dia 16, às 10h, uma audiência pública para discutir políticas públicas para o setor artístico e de eventos, bem como ações adotadas pela Prefeitura de Salvador para o segmento por conta dos impactos sofridos com a pandemia da Covid-19. A audiência poderá ser acompanhada pela TV Câmara, no canal aberto 12.3, no Portal da Câmara www.cms.ba.gov.br ou pelo Facebook/@tveradiocam.
Como destaca Isnard Araújo, no Brasil, o setor da cultura representa entre 1,2% a 2,67% do PIB (Produto Interno Bruto) e, além disso, representa 5,5 milhões de ocupados com a atividade cultural, de acordo com dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
O vereador diz ainda que os números que sofreram grandes perdas, de acordo com Pesquisa Realizada pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Segundo os dados, 40% dos profissionais do segmento afirmam que perderam entre 50% e 100% de sua renda durante a pandemia e, em Salvador, berço da cultura nacional, não é diferente, como completa Isnard.
Recursos
Isnard Araújo lembra que, através da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020), sancionada em junho pelo Governo Federal, foram disponibilizados R$ 18,7 milhões para Salvador, sendo gerenciados pela Fundação Gregório de Mattos, com o intuito de dar auxílio e suporte ao setor cultural, garantindo renda emergencial e apoio para manutenção de centros culturais, micro e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações comunitárias.
Com este incentivo, foi disponibilizado para artistas devidamente cadastrados na Fundação Gregório de Mattos um auxílio em quatro ou cinco parcelas de R$ 600, acrescenta.
Para o vereador Isnard Araújo, a audiência é uma oportunidade de dar visibilidade às ações adotadas pela Prefeitura e ouvir o setor, de modo a aplicar novas ações que possam incentivar e aprimorar as propostas municipais para o nicho.
“Salvador tem na cultura um dos seus principais polos econômicos, que ajudam a movimentar a nossa economia. Agora, é momento de olhar com mais carinho para essa classe, que, principalmente em tempos de festas populares, agrega receita para a nossa cidade”, ressalta.
Foto: Secom
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