Por: João Paulo Almeida
O governo Bolsonaro vem discutindo a criação de um comitê de emergência para lidar com a crise hídrica e elétrica no país. Depois do alerta da crise hídrica emitido pelo Sistema Nacional de Meterologia, o primeiro em 111 anos, estuda-se a ideia da realização de um racionamento elétrico para evitar um apagão. Os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná estão envolvidos na urgência, que está sendo cogitado para os meses de junho a setembro.
Em entrevista ao portal Bahia Econômica, o Diretor-Superintendente da Superintendência De Proteção e Defesa Civil, Paulo Sérgio Menezes Luz, explicou que a diminuição no volume de águas na região sudeste e central ocorreu por causa do fenômeno La Niña que reduz as chuvas na região. O fenômeno não atinge o nordeste por isso nesse momento, não existe possibilidade de racionamento no estado
“A região sudeste sofre quando o fenômeno La Niña chega com força. Esse ano as chuvas dele devem ficar escassas até outubro e isso faz a vazão dos rios serem drasticamente afetadas. Nós não corremos esse risco, pois aqui não tem esse fenômeno com tanta força. Porém, existe a possibilidade de o governo federal obrigar as hidrelétricas da Bahia abrirem mais comportas e gerar mais energia e isso pode fazer a vazão dos rios também diminuir no estado”, explicou
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