Os senadores do G7 – grupo majoritário na CPI da Pandmia – decidiu no final de semana antecipar o novo depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A intenção é de inquiri-lo sobre eventos recentes em que o presidente Jair Bolsonaro voltou a aparecer sem máscara. O novo interrogatório deve acontecer em junho. “Queiroga tem silenciado quanto à continuidade do morticínio e este não é o seu papel. Enquanto as UTIs continuam a encher e o presidente pedindo ao STF autorização para aglomerar”, disse o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL). O G7 também quer ouvir logo Luana Araújo, médica escalada para comandar uma secretaria dedicada à Covid-19 e cuja nomeação foi barrada pelo Palácio do Planalto.
O G7 pretende ainda encerrar após a próxima semana o debate sobre o uso de cloroquina.“Não adianta mais ficar discutindo isso. O próprio presidente Jair Bolsonaro, que é o maior defensor disso, não tem mais falado o nome do remédio publicamente”, disse o baiano Otto Alencar (PSD), membro ativo da CPI. Os integrantes majoritários da CPI já bateram o martelo sobre não chamar mais especialistas para falar do chamado “tratamento precoce”. Serão mantidos os nomes previstos para a próxima semana: Nise Yamaguchi na terça-feira (1º) e um grupo de médicos na quarta-feira (2), como Cláudio Arns da Cunha, que é presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. Fonte: CNN Brasil.
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