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EMPREGADOS SEM CARTEIRA CRESCEM NA BAHIA , DIZ IBGE

Redação - 27/05/2021 14:30

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no 1º trimestre de 2021, o número de trabalhadores sem carteira assinada, apresentou uma pequena alta na Bahia. Número de trabalhadores chamados por conta própria também apresentou alta. Todas as demais categorias, incluindo os informais que antes estavam em alta sofreram quedas, segundo os números da pesquisa.

Frente ao mesmo período de 2020, no 1o trimestre de 2021, o saldo no número de pessoas ocupadas na Bahia ficou negativo para todas as formas de inserção no mercado de trabalho, o que significa que, ao final do período, houve mais saídas do que entradas. Em termos absolutos, nessa comparação, o saldo mais negativo foi verificado entre os empregados no setor privado com carteira assinada, que passaram de 1,462 milhão no 1o trimestre de 2020 para 1,271 milhão no 1o trimestre de 2021 (-192 mil pessoas ou -13,1%). Em seguida, vieram os trabalhadores domésticos sem carteira assinada, que passaram de 308 mil para 226 mil (-82 mil ou -26,7%, queda percentual mais profunda), nessa comparação anual.

Já no confronto entre o 1o trimestre de 2021 e o 4o trimestre de 2020, apesar de, no total, a população ocupada ter se reduzido (-53 mil pessoas), houve discretos aumentos no número dos que trabalhavam por conta própria (de 1,574 milhão para 1,613 milhão, +38 mil ou +2,4%) e entre os empregados sem carteira assinada (de 886 mil para 894 mil, +8 mil ou +0,9%). Com isso, o número de trabalhadores informais na Bahia teve um leve aumento entre o 4o trimestre de 2020 e o 1o trimestre de 2021, passando de 2,742 milhões para 2,762 milhões (+20 mil). A variação não foi estatisticamente significativa, mostrando mais uma estabilidade nesse contingente de trabalhadores, que representavam 53,8% de toda a população ocupada no estado, nos três primeiros meses do ano.

Ainda assim, frente ao 1o trimestre de 2020, quando somavam 3,016 milhões de trabalhadores, o número de informais na Bahia caiu 8,4%, com menos 254 mil pessoas trabalhando dessa forma no estado, em um ano. São considerados informais os empregados e trabalhadores domésticos que não têm carteira assinada, os trabalhadores por conta própria ou empregadores sem CNPJ e as pessoas que trabalham como auxiliares em algum negócio familiar.

Foto: divulgação

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