Representantes do mercado de planos de saúde têm sugerido que a categoria deixe de ser submetida ao teto definido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). A decisão ocorre porque, muito provavelmente ainda este ano, a categoria será obrigada pelo órgão regulador a dar um desconto nos preços para os clientes com contratos individuais e familiares. O que defendem as empresas do setor, como a Abramge e a FenaSaúde, é que os reajustes dos planos individuais e familiares sejam regulados pelo mercado, assim como os coletivos, que têm a correção definida na relação comercial entre o contratante e a operadora. No modelo existente, a ANS combina as despesas médicas das operadoras de todo o país e o índice da inflação para chegar à correção. Mas as entidades, segundo informações da coluna Painel, da Folha, acham que o cálculo deveria considerar as diferenças de custos regionais.
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