O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), quer intensificar o controle sanitário no Aeroporto Internacional de Fortaleza para conter a circulação da variante indiana da Covid-19 no estado, que monitora, desde sexta-feira, 21, um caso suspeito da cepa. Nesta segunda-feira, 24, ele enviou ofícios ao presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedindo apoio para execução destas medidas.
Pelas redes sociais, o governador afirmou que pediu reforço no controle nos aeroportos que têm conexão com o Ceará, seja de origem ou destino e disse que o Estado “oferecerá toda estrutura de apoio necessária, durante o tempo que for preciso”, para que o controle sanitário “seja realizado da forma mais eficiente possível”.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará ao UOL, um homem, de 35 anos, pode ter sido infectado pela variante B.1.617 do coronavírus. Ele havia voltado de uma viagem à Índia no dia 9 de maio. O paciente, que está em Fortaleza, fez dois exames – nos dias 10 e 11 de maio – e ambos deram positivo. Uma semana depois, ao repetir o teste, o resultado foi negativo. Conforme a pasta, todos os viajantes que chegam de países com circulação de variantes devem cumprir uma quarentena de 14 dias.
No Maranhão, a variante foi identificada em tripulantes do navio Shandong da Zhi, que veio da África do Sul e foi fretado pela Vale para entregar minério de ferro em São Luís. O navio está ancorado na costa da capital, mas todos os tripulantes estão isolados. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a variante da Índia já está presente em 44 países além do Brasil. Dados preliminares da entidade mostram que a cepa indiana tem maior capacidade de transmissão.
Foto: divulgação
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