Desde o dia 12 de maio, o fluxo de capital do mercado secundário da B3 tem posto em discussão a atratividade dos investimentos de renda variável. Segundo o Valor, pessoas físicas diminuíram sua exposição na bolsa. Enquanto investidores estrangeiros colocaram R$ 4 bilhões em apenas cinco pregões, as PFs retiraram R$ 2,7 bilhões. Com o Banco Central sinalizando novas altas na Selic – que já está a 3,5%, há o receio de que os investidores comuns possam migrar para opções de renda fixa, uma vez que os títulos públicos voltem a ter rendimentos atrativos.
Mas para Alessandra Boiani, sócia-fundadora do 360 iGroup, não há uma concorrência direta entre a renda fixa e a variável, o momento é de diversificação. “Os investimentos em renda fixa sempre foram uma boa alternativa para diversificar a carteira, controlando a volatilidade”, afirma a executiva. “Tudo tem o seu momento e é preciso enxergar as oportunidades de mercado”
De acordo com dados parciais da B3, registrados até a última quarta-feira (19), o investidor pessoa física tirou mais do que aportou na bolsa no mês de maio. A conta está em R$ 673,2 milhões negativos, contudo, no acumulado do ano, o saldo ainda é positivo, de R$ 13,4 bilhões.
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