A onda de ataques contra as agências bancárias na Bahia atingiu 25 bancos no primeiro semestre deste ano, e 10 unidades continuam fechadas. Somente em Salvador cinco agências explodidas ainda estão de portas fechadas.
Segundo o Sindicato dos Bancários, a medida de manter as agências bancárias com atendimento suspenso prejudica população e economia, sobretudo no atual contexto de pandemia.
Um dos bancos que não reabriu é a Caixa da Fazenda Grande do Retiro. O banco é o único a realizar o pagamento do auxílio emergencial aos moradores locais atingidos pela crise sanitária. Quem mora na região tem de recorrer a agências em outros bairros, situação que aumenta a aglomeração e a exposição dos bancários e da população a Covid-19.
As demais unidades sem atendimento na capital estão em Porto Seco Pirajá, Pau da Lima, Cajazeiras e Largo do Tanque. Nem todas são da Caixa. As demais são dos interiores do Estado.
Os moradores de Correntina estão em situação ainda mais complicada. Banco do Brasil, Bradesco e Caixa, atacados no início deste mês, estão ainda fechados. Essa não é a primeira vez que a população passa pelo problema.
Foto: sindicato dos bancários