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PAZUELLO: APP FOI HACKEADO E RECOMENDAVA CLOROQUINA

Redação - 20/05/2021 12:25

A CPI da Pandemia retomou nesta quinta-feira (20) o depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Ao ser questionado sobre o aplicativo TrateCov, que recomendava o uso de medicamentos como cloroquina e ivermectina, Pazuello justificou que o app foi hackeado e, por isso, apresentava resultados diferentes do esperado. Ele disse ainda que a ideia original do Ministério da Saúde era oferecer uma ferramenta que auxiliasse os médicos a fazerem um diagnóstico mais rápido de casos de Covid-19.

“No dia 6 de janeiro a secretaria Mayra [Pinheiros], quando voltou de Manaus, trouxe a sugestão de fazermos uma plataforma, uma calculadora, que facilitasse o diagnóstico (…) Temos que separar o que foi feito, o resultado, com a ideia do projeto. A ideia era uma calculadora que facilite o diagnóstico”, disse o ex-ministro.

O ex-ministro afirmou que a ideia era, após os médicos colocarem sintomas observados no aplicativo – dando pesos para cada um deles – receber uma sugestão de diagnóstico. Ele disse, porém, que depois da apresentação o TrateCov foi hackeado e teve seus parâmetros alterados.

“Naquele dia [10 de janeiro] a plataforma foi hackeada, roubada por um cidadão, que foi descoberto. Ele alterou dados lá dentro e colocou na rede pública. Quem colocou foi ele, tem todo o Boletim de Ocorrência e vou disponibilizar aos senhores”, detalhou.

“Quando descobrimos que ele foi hackeado mandei tirar do ar imediatamente. O TrateCov, no fim das contas, nunca foi utilizado por médico algum. Ele foi retirado. Ele foi iniciado, apresentado ainda não concluso.”

 

Foto: Reprodução

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