Uma das maiores companhias de mídia “out of home” do Brasil, a NEOOH, pretende levantar R$ 250 milhões unidos a fundos de private equity para avançar sobre o território da Eletromidia. Os painéis da NEOOH se encontram em cinco dos setes aeroportos do País, incluindo Cofins e Congonhas. A companhia é assessorada pela G4, a empresa tem acordos em andamento com oito fundos de private equity.
A NEOOH é uma das poucas que seguem num mercado após os aeroportos, em que a companhia possui a maioria de seus painéis, ficarem fechados, vazios ou quase, devido às restrições impostas para combater a Covid-19 em 2020. Apesar disso, a NEOOH encontrou um meio para crescer. Leonardo Chebly, CEO da empresa, renegociou contratos com concessionárias e aeroportos e convenceu grande parte a “entrar no risco”. Segundo o Brazil Journal, o movimento reduziu substancialmente as parcelas fixas.
O faturamento dela teve recuo de 35% se comparado com o ano anterior. Em contrapartida, ela adicionou dezenas de novos terminais, incluindo rodoviárias de Brasília, Ribeirão Preto, Campinas e a área externa do aeroporto de Brasília. A segunda onda da Covid segue afetando o balanço das empresas. Referente a Eletromidia, ela saiu de um lucro de R$ 2,7 milhões no 1º trimestre de 2020, para um prejuízo de R$ 16,3 milhões nos primeiros três meses deste ano.
Anteriormente a pandemia, a Eletromidia havia comprado o No. 2 do setor, a Elemídia, e meses depois abriu uma Oferta Inicial que injetou um número superior a R$ 700 milhões em seu caixa. Atualmente, a concorrência está acirrada entre quatro players: o segundo maior e a JCDecaux (multinacional francesa), que fatura cerca de R$ 1 bilhão no Brasil; o terceiro é a Ótima, que opera somente nos pontos de ônibus; por fim, o quarto, a NEOOH, que possui maior força em aeroportos.
Foto: divulgação
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