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SETOR DE SAÚDE NA BAHIA RESPONDE POR 7% DO PIB E É UM DOS PRINCIPAIS SEGMENTOS DA ECONOMIA

Redação - 20/05/2021 10:28 - Atualizado 20/05/2021

Em artigo publicado nesta quinta-feira no jornal A Tarde, o jornalista e economista Armando Avena analisa o chamado Complexo Econômico-Industrial da Saúde da Bahia, incluindo o setor público e o setor privado e que tem como epicentro a cidade de Salvador, e afirma que o setor responde por quase 7% do Produto Interno da Bahia em tomando como base o ano de 2018. O número impressiona, e posiciona o segmento de saúde entre os 6 setores mais importantes na formação do PIB baiano.  E, segundo Avena,  essa participação cresceu nos últimos três anos, não só por conta da pandemia, mas principalmente pelos investimentos que estão sendo realizados no setor.

O economista afirma que  a cadeia produtiva de saúde na Bahia, que compõem-se do setor público e privado e Sistema Único de Saúde – SUS, vem crescendo de forma acelerada e em 8 anos o número de empresas que prestam serviços de saúde  aumentou em quase 40%, somando mais de 20 mil estabelecimentos. E, embora ressaltando que o investimento do governo do Estado na área de saúde é um dos maiores do país e tem sido fundamental  para ampliar o alcance do SUS e da base de produção do setor, diz que  o motor do crescimento vem do setor privado.

“Entre 2011 e 2018, a participação do setor privado na formação do PIB do setor saúde na Bahia elevou-se de 1,8% para 3,3%, igualando-se à participação do setor público que manteve-se em torno de 3,5%. É verdade que parte desse crescimento deve-se ao financiamento público, especialmente do governo do Estado, que vem construindo novos hospitais, policlínicas regionais e unidades básicas em todo território e, em muitas delas, a  gestão é transferida para o setor privado”, afirma o economista.

Os números são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)e mostram que, somente nas empresas, o setor emprega mais de 174 mil pessoas com carteira assinada, com o detalhe de 70% delas serem do sexo feminino e estima-se que o setor responde por cerca de 15% de todos os empregos formais da área de serviços na Bahia e que a massa salarial  representa 13% do total. Veja o artigo no portal A Tarde. 

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