O balanço do primeiro trimestre do Mercado Livre apresentou patrimônio líquido negativo de US$ 30,4 milhões. Até dezembro do ano passado, o saldo era positivo, de US$ 1,65 bilhão. Segundo a companhia, o movimento contábil está ligado a uma dívida conversível emitida em 2018 que o Mercado Livre resolveu recomprar e foi debitada do patrimônio líquido.
A empresa diz que a estratégia indica confiança em seus papéis e que o movimento evita uma diluição dos acionistas, uma vez que, no vencimento desse tipo de dívida, o credor é pago com participações na empresa.
A mudança no saldo do patrimônio é vista como uma decisão para impulsionar o valor da companhia a longo prazo, segundo Alberto Amparo, analista de investimentos da Suno Research. “Não foi uma decisão sem alternativa, o Mercado Livre não tem necessidade elevada em bens de capital”, diz ele.
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