Os trabalhadores da educação municipal decidiram por manter o estado de greve e as aulas remotas em Salvador até que toda a categoria seja imunizada com a aplicação da 1ª e 2ª doses contra a Covid-19. Segundo informações da APLB Sindicato, a decisão foi tomada após votação virtual realizada na tarde desta quinta-feira, 13, com a maioria dos votos (92,8%).
De acordo com a categoria, a deliberação pela continuidade do estado de greve é apoiada pelo atraso no esquema vacinal da capital baiana. A entidade disse ter conhecimento de diversos casos de trabalhadores contaminados após a reabertura de algumas unidades escolares.
“Temos informações de que as poucas escolas que abriram já tiveram casos de contaminação. Diariamente, recebemos notícias de colegas que foram internados mesmo depois da aplicação da 1ª dose da vacina. Não podemos arriscar nossas vidas e a de centenas de famílias, expondo todos a um vírus que segue mais nocivo e com alto índice de transmissão. Importante ressaltar que não paramos de trabalhar em nenhum momento desde março de 2020″, afirmou em nota, o coordenador geral da entidade, Rui Oliveira.
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