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VOLUME DE SERVIÇOS PRESTADOS NA BAHIA CRESCE 2,9% EM MARÇO FRENTE FEVEREIRO

Redação - 12/05/2021 13:00 - Atualizado 12/05/2021

Em março, o volume do setor de serviços na Bahia mostrou seu primeiro avanço na comparação com o mês anterior (2,9%), na série com ajuste sazonal, depois de três quedas consecutivas (desde dezembro de 2020). Foi o quarto melhor resultado do país e bem acima do nacional (-4,0%). De fevereiro para março, o setor de serviços na Bahia (2,9%) só cresceu menos do que em Mato Grosso do Sul (11,8%), Tocantins (9,9%) e Rondônia (4,0%). Dentre as 14 unidades da Federação em queda nessa comparação, os destaques negativos ficaram com Distrito Federal (-6,1%), Piauí (-5,6%) e Santa Catarina (-3,4%).

O resultado positivo nesse confronto fez o setor de serviços baiano reduzir um pouco a distância em relação ao patamar pré-pandemia. Ainda assim, em março, o volume de serviços prestados no estado ficou 11,9% abaixo do registrado em fevereiro de 2020. Apesar do crescimento frente ao mês anterior, na comparação com março de 2020, o setor de serviços na Bahia segue em queda (-2,6%).

O ritmo do recuo se reduziu em relação registrado em janeiro (-12,2%) e fevereiro (-14,2%), mas a queda se deu em cima do primeiro mês em que os efeitos econômicos da pandemia haviam sido sentidos no setor (março de 2020), quando já tinha sido registrada uma retração de -11,6%.

Nesse confronto, o volume dos serviços prestados no Brasil como um todo mostrou crescimento (4,5%), com avanço de 19 das 27 unidades da Federação. Os melhores resultados ocorreram em Mato Grosso (38,1%), Mato Grosso do Sul (19,5%) e Tocantins (15,9%), enquanto Piauí (-6,7%), Distrito Federal (-4,9%) e Sergipe (-4,7%) tiveram as quedas mais profundas.

No acumulado no primeiro trimestre de 2021, a Bahia segue com a maior queda no volume de serviços prestados no país (-9,8%). No Brasil como um todo, o setor também recua (-0,8%), com resultados negativos em 14 dos 27 estados. No acumulado nos 12 meses encerrados em março, o resultado dos serviços na Bahia (-15,6%) também continua negativo e fica muito aquém do nacional (-8,0%), sendo o 4o pior entre os 27 estados. Nesse confronto, o setor apresenta variações positivas em apenas quatro unidades da Federação: Mato Grosso (2,2%), Amazonas (0,8%), Pará (0,3%) e Mato Grosso do Sul (0,2%).

Foto: divulgação

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