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UPB QUESTIONA FECHAMENTO DAS AGENCIAS DO BB NA BAHIA

Redação - 11/05/2021 19:07 - Atualizado 11/05/2021

O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito de Jequié, Zé Cocá, se reuniu na tarde desta segunda-feira, 10, com o superintendente Estadual de Varejo do banco, Eduardo Lima. Responsável pelo funcionamento das agências no estado, Eduardo disse que essa reestruturação, em nível nacional, tem o objetivo de ampliar o investimento e qualificar o atendimento do BB.

Mesmo a reestruturação efetiva ainda não estando concluída, Zé Cocá afirmou que está buscando unir forças nacionalmente. “Já conversei com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e algumas associações do Norte e Nordeste sobre esse assunto para ver até onde podemos chegar. Também aprofundamos a conversa com nossos deputados federais e senadores. A ideia é que os municípios não sejam prejudicados”, alertou.

Eduardo afirmou que esses movimentos são legítimos e ajudam o banco a entender tudo que está acontecendo. “É uma definição institucional do banco, que envolve 350 agencias no país. Até esse momento, o banco não mexeu em nada e sabemos que existem muitas tratativas. Havendo qualquer orientação de flexibilização a superintendência vai mover todo o esforço possível”.

Um dos primeiros questionamentos do presidente da UPB foi sobre como iria ficar a atuação do banco nesses municípios com previsão de fechamento. “Muitos deles têm a folha de pagamento lá”, disse o presidente. Eduardo explicou “Naquelas cidades onde o BB tinha uma estrutura de agência, mas existia alguma contrapartida do município, como, por exemplo, folha de pagamento, vamos manter estrutura de loja. É uma forma de atender de maneira mais simplificada, com o custo menor, e disponibilizar os mesmo serviços. Onde não tem folha, tem uma quantidade baixa de atendimento e poucas transações vamos deixar o correspondente bancário, que supre a necessidade”.

Outra preocupação levantada na reunião foi em relação ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que hoje concentra a carteira de aproximadamente R$1,2bi no estado e, segundo o superintendente, tem baixa taxa de inadimplência, de cerca de 5%. “Estou fazendo um esforço grande para que essas lojas possam, inclusive, atender o Pronaf”, afirmou Eduardo.

Ao final da reunião o superintendente do banco de comprometeu com o presidente da UPB. “Não vamos deixar nenhuma dessas cidades desassistidas. Uma preocupação foi a de abrir todas as lojas antes do fechamento de qualquer agência”, disse.

Também participaram da reunião o superintendente regional de governo do BB, Cristiano José dos Santos Carvalho, o gerente de governo do BB, Marcos Paulo, a superintendente da UPB, Raquel Santana, o assessor especial da presidência, Jorge Castellucci e o coordenador de Captação de Recursos, Joelson Azevedo.

Foto: assessoria

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