Por: João Paulo Almeida
A venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, na Bahia, e de seus ativos logísticos associados para a Mubadala Capital pelo valor de US$ 1,65 bilhão (cerca de R$ 9,1 bilhões*) está sendo debatida neste momento por uma audiência publica na assembleia legislativa da Bahia (Veja aqui). Em contato com o portal Bahia Econômica o deputado estadual Robson Almeida explicou que o objetivo da audiência é debater e tentar entender alguns pontos “nebulosos” da venda.
“Nós estamos acompanhando esse caso de perto e tentando entender o que foi que aconteceu. O preço da refinaria inicialmente era de US$ 3 bilhões e ela acabou sendo vendida por pouco mais de um bilhão e meio. Não teve explicação. Precisamos sentar para entender o que aconteceu. Outra coisa. A Petrobrás tem uma série de projetos sociais em andamento nas regiões de madre de deus e no recôncavo. Todos ligados a refinaria. Será que o fundo vai manter esse projetos? Precisamos sentar para debater essa questão”, disse.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, Ricardo Alban também em entrevista ao portal afirmou que a venda da refinaria vai trazer benefícios para a indústria local no médio longo prazo. “Acreditamos que os benefícios para a indústria e para a economia da Bahia serão positivos e perceptíveis ao longo do tempo. Veja aqui a entrevista completa
O TCU também está de olho : Conforme matéria noticiada pelo portal . o Tribunal de Contas da União (TCU) questionou a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) por US$ 1,65 bilhão, fechada com o fundo financeiro dos Emirados Árabes Mubadala. Segundo o tribunal, o valor estaria abaixo dos US$ 3,04 bilhões definidos pela Petrobras para a refinaria baiana. O ministro Walton Alencar afirmou, em plenário, que o questionamento tem como objetivo evitar “prejuízo ao interesse público”. (Veja aqui)
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