Em março, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano voltou a apresentar queda frente ao mês anterior (-15,2%), na série livre de influências sazonais, após resultado positivo em fevereiro (4,2%). O resultado do estado foi o pior do país nessa comparação, ficando bem abaixo do índice nacional (-5,3%). Frente ao mesmo mês do ano anterior, porém, as vendas do varejo ampliado na Bahia voltaram a crescer (8,5%), após quatro resultados negativos consecutivos.
Ainda assim, com 26 das 27 unidades da Federação apresentando desempenhos positivos nesse confronto, o resultado da Bahia ficou abaixo do nacional (10,1%). O único estado a apresentar queda foi o Tocantins (-1,4%). O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
No confronto com março de 2020, as vendas de veículos na Bahia apresentaram o segundo crescimento consecutivo (45,4%), sendo este o segundo melhor resultado para o setor no estado desde o início da série histórica, em 2001, abaixo apenas do apresentado em março de 2004 (46,4%). Já as vendas de material de construção voltaram a crescer no estado (5,6%), após queda em fevereiro. Mesmo assim, tiveram o pior resultado do mês entre as 12 unidades da Federação onde essa atividade é investigada separadamente.
No acumulado do ano, as vendas do varejo ampliado na Bahia apresentam retração (-0,7%) e resultado pior que o nacional (1,4%). Nos 12 meses encerrados em março, as vendas do varejo ampliado na Bahia têm a maior queda do país (-7,0%). O resultado está bem abaixo do nacional (-1,1%).
Foto: digulgação