Na Bahia, os adultos tiveram sua primeira relação sexual, em média, com pouco mais de 17 anos de idade (17,2 anos). Os homens começaram mais cedo, com 16,3 anos, enquanto as mulheres o fizeram um pouco mais tarde, com 18,0 anos. A situação no estado não foi muito diferente da verificada em nível nacional. No Brasil como um todo, as pessoas de 18 anos ou mais informaram ter tido a primeira relação sexual, em média, com 17,3 anos, sendo a idade do homens (16,4 anos) menor que a das mulheres (18,1 anos).
Em 2019, 95,4% dos adultos baiano já tinham tido ao menos uma relação sexual na vida, o que significava 10,6 milhões de pessoas de 18 anos ou mais de idade. A proporção na Bahia era a sexta maior entre os estados e um pouco acima da nacional. Em todo o país, 93,9% dos adultos já haviam tido alguma relação sexual. Rio Grande do Sul (96,1%), Sergipe (95,6%) e Amazonas (95,5%) lideravam, enquanto Alagoas (88,5%), Rio de Janeiro (91,0%) e Distrito Federal (92,0%) tinham as menores proporções.
Embora mais de 9 em cada 10 adultos baianos já tivessem mantido relações sexuais, apenas 2 em cada 10 haviam usado preservativo em todas as ocasiões. Foi o caso para 21,1% da população de 18 anos ou mais que teve relações sexuais, ou 1,7 milhão de pessoas. Esse percentual era ligeiramente menor no estado do que o Brasil como um todo, onde ficava em 22,8%. A proporção de adultos baianos que tinham usado preservativo em todas as relações sexuais era a nona menor entre as unidades da Federação. Amazonas (35,8%), Amapá (34,2%) e Acre (31,8%) lideravam, enquanto Espírito Santo (18,1%), Paraíba (18,3%) e Paraná (18,5%) tinham os menores percentuais.
Na Bahia, o uso do preservativo em todas as relações era ligeiramente maior entre os homens (22,2%) do que entre as mulheres (20,0%). Também era mais frequente entre os mais jovens (30,1% entre as pessoas de 18 a 29 anos), caindo à medida que a idade avançava e chegando a 15,2% entre os idosos de 60 anos ou mais de idade. A proporção aumentava com a escolaridade, de 19,0% entre aqueles sem instrução até o Fundamental incompleto a 23,3% entre os que tinham Ensino Médio completo ou Superior incompleto, voltando a cair no grupo com Superior completo (20,2%).
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