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APENAS 21,1% DOS BAIANOS USAM PRESERVATIVOS SEMPRE PARA FAZER SEXO, DIZ IBGE

Redação - 07/05/2021 12:58 - Atualizado 07/05/2021

Na Bahia, os adultos tiveram sua primeira relação sexual, em média, com pouco mais de 17 anos de idade (17,2 anos). Os homens começaram mais cedo, com 16,3 anos, enquanto as mulheres o fizeram um pouco mais tarde, com 18,0 anos. A situação no estado não foi muito diferente da verificada em nível nacional. No Brasil como um todo, as pessoas de 18 anos ou mais informaram ter tido a primeira relação sexual, em média, com 17,3 anos, sendo a idade do homens (16,4 anos) menor que a das mulheres (18,1 anos).

Em 2019, 95,4% dos adultos baiano já tinham tido ao menos uma relação sexual na vida, o que significava 10,6 milhões de pessoas de 18 anos ou mais de idade. A proporção na Bahia era a sexta maior entre os estados e um pouco acima da nacional. Em todo o país, 93,9% dos adultos já haviam tido alguma relação sexual. Rio Grande do Sul (96,1%), Sergipe (95,6%) e Amazonas (95,5%) lideravam, enquanto Alagoas (88,5%), Rio de Janeiro (91,0%) e Distrito Federal (92,0%) tinham as menores proporções.

Embora mais de 9 em cada 10 adultos baianos já tivessem mantido relações sexuais, apenas 2 em cada 10 haviam usado preservativo em todas as ocasiões. Foi o caso para 21,1% da população de 18 anos ou mais que teve relações sexuais, ou 1,7 milhão de pessoas. Esse percentual era ligeiramente menor no estado do que o Brasil como um todo, onde ficava em 22,8%. A proporção de adultos baianos que tinham usado preservativo em todas as relações sexuais era a nona menor entre as unidades da Federação. Amazonas (35,8%), Amapá (34,2%) e Acre (31,8%) lideravam, enquanto Espírito Santo (18,1%), Paraíba (18,3%) e Paraná (18,5%) tinham os menores percentuais.

Na Bahia, o uso do preservativo em todas as relações era ligeiramente maior entre os homens (22,2%) do que entre as mulheres (20,0%). Também era mais frequente entre os mais jovens (30,1% entre as pessoas de 18 a 29 anos), caindo à medida que a idade avançava e chegando a 15,2% entre os idosos de 60 anos ou mais de idade. A proporção aumentava com a escolaridade, de 19,0% entre aqueles sem instrução até o Fundamental incompleto a 23,3% entre os que tinham Ensino Médio completo ou Superior incompleto, voltando a cair no grupo com Superior completo (20,2%).

Foto: divulgação

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