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PELO TERCEIRO MÊS SEGUIDO, PRÉVIA DA INFLAÇÃO NA RMS É PUXADA POR ALTAS NOS COMBUSTÍVEIS

Redação - 27/04/2021 11:05

O IPCA-15 de abril na Região Metropolitana de Salvador (0,58%) foi resultado de aumentos nos preços médios de seis dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. Assim como já havia ocorrido em fevereiro e março, os transportes tiveram a maior alta em abril (1,82%) e foram mais uma vez a principal pressão na prévia da inflação do mês. Os combustíveis (4,43%) seguem puxando o grupo e a alta do custo de vida em geral na RM Salvador. A gasolina (4,74%) foi pelo terceiro mês consecutivo o item que individualmente mais contribuiu para o aumento do IPCA-15, acumulando um avanço de 20,45% no ano de 2021.

Ainda assim, houve importante desaceleração em relação a março, ou seja, os preços aumentaram menos na prévia de abril do que no mês anterior. Assim como havia ocorrido em março, o grupo alimentação e bebidas (0,52%) exerceu a segunda maior pressão de alta no IPCA-15 de abril, na RMS – mesmo mostrando também desaceleração no ritmo do aumento (havia sido de 0,90%no mês anterior). O grupo foi puxado pelos produtos consumidos em casa (0,80%), uma vez que a alimentação fora mostrou deflação média (-0,265). Panificados (3,05%), leite e derivados (1,65%) e aves e ovos (1,68%) estiveram entre as principais pressões de alta.

Dois outros aumentos significativos no IPCA-15 de abril foram o aluguel residencial (1,32%) e o gás de botijão (1,93%). Este último acumula alta de 13,59% no ano de 2021. Os dois lideraram os impactos inflacionários no grupo habitação (0,30%), que só não aumentou mais porque foi puxado para baixo pela deflação da energia elétrica (-1,64%), que teve a terceira queda média de preços consecutiva na RM Salvador e foi o item que individualmente mais contribuiu para segurar a alta do IPCA-15 em abril.

Os três grupos de produtos e serviços com deflação na prévia do mês foram comunicação (-0,40%), puxado pelos aparelhos telefônicos (-1,95%); educação (-0,17%), puxado pelos cursos de atividades físicas (-2,39%); e despesas pessoais (-0,03%), puxado pela hospedagem (-2,71%).

Foto: divulgação

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